Teve aquele dia em que eu quis sumir. Mas não sumir pra bancar a rebelde, como muitos pensam. Apenas juntar tudo o que eu sou e me permitir viver um pouco mais. Teve aquele dia em que eu quis ser mais do que sou e me assumir como suficiente. Teve aquele dia em que não dormi direito, e o café da manhã seguinte me mostrou que está tudo bem estar inquieta, desde que eu faça alguma coisa a respeito.

Teve aquele dia em que eu quis fazer alguma coisa a respeito. Teve aquele dia em que tudo o que eu já vivi não foi motivação suficiente. Não porque eu desmereça a minha trajetória, mas porque ainda existe tanto e muito pelo mundo, que eu não quis me permitir a pouco. Teve aquele dia em que eu quis parar de me sentir perdida e finalmente acreditar no meu caminho, não como pensam ou como acham que devo, mas por orgulho próprio de tudo o que eu fiz até agora.

Teve aquele dia em que eu valorizei bem mais o que eu tinha. Teve aquele dia em que eu valorizei bem pouco o que eu tenho. Teve aquele dia em que eu fiquei curiosa sobre o que eu vou ter e o que ainda está por vir. Teve aquele dia em que quis abrir mão de muito, para aprender mais um pouco. E teve aquele dia em que quis ignorar a opinião alheia porque… não, a opinião alheia eu ignoro todos os dias.

Fonte: We Heart It

Teve aquele dia, sempre tem. Aquele dia que me faz pensar mais e fazer pouco. Ou aquele dia em que faço muito e penso nada. Teve aquele dia em que questionei as minhas vontades antigas e comparei com os meus desejos atuais, obviamente não cheguei a lugar algum. Teve aquele dia em que percebi que o mundo gira, e nada será igual.

Teve aquele dia em que tudo foi o mesmo. Teve aquele dia em que acordei com medo e levei o dia todo até fazer passar. Teve aquele dia em que me questionei muito e fui muito dura comigo mesma. Teve aquele dia em que eu quis ter mais coragem. Teve aquele dia em que eu quis ser mais forte, ou reclamar menos. Teve aquele dia em que eu não quis drama.

E teve aquele dia em que eu quis sumir. Não sumir e fugir de quem eu sou, mas sumir das complicações que eu mesma crio. Não sumir e me esconder do mundo, mas realmente enfrentá-lo. Teve aquele dia em que junto do meu sumiço eu desejei ignorar a minha consciência também, que eu ainda carrego comigo para achar o caminho e questionar os dias, sabe? E teve aquele dia em que eu quis sumir para me achar.