Esse texto tem nome e é seu. Mas que diferença faz? Eu nunca poderei escrever ou jogar para o universo tudo o que eu quero que você saiba. Sempre pensei que pessoas importantes merecem saber que são importantes, mas esse não é o caso. Não questiono a sua importância, mas sim a minha verdade.

Já passei do limite de perceber o que é verdade e o que não é. Quase sempre me engano achando que você realmente me vê, quando na realidade nem eu faço isso por mim. Brinquei tanto tempo com realidades alternativas que me perdi. Onde estou agora? Nem sei. Sigo em um caminho inexistente me levando para lugar nenhum.

Fonte: We Heart It

Esse texto tem exagero e é meu. Sabe como é, eu e meu jeito escandaloso de encarar a vida. Acabo te fazendo mais do que você é – bom para o seu ego e ruim para o meu. Sabe como é, eu e meu jeito criativo de levar a vida. Acabo me prendendo na minha imaginação. E essa sou eu: perdida, um tanto quanto ressentida e sem limite algum.

Carrego comigo arrependimentos do que não fiz e do que não falei. Mas esse é o preço das nossas escolhas, não é mesmo? Invisto energia criando o que não existe e enfrento uma saudade do que nunca aconteceu. Então me diz, dá pra acreditar ou pelo menos entender?

Esse texto tem final e é nosso. Chegou a hora de voltar para o caminho, clarear as ideias e parar de considerar o que a minha imaginação inventou. Não posso mais colocar à prova as minhas escolhas e verdades. Então parei de ver o que nunca esteve lá para ser visto e transformei tudo em poesia só pra esse texto não ter mais nome.